domingo, 1 de junho de 2014

2014-MAI-31 - Jantar de amigos


Este fim de semana fui convocado para dar uma “ajuda” na confecção de um Jantar de amigos. A anfitriã escolheu a ementa, e estabelecemos a estratégia para que os convidados pudessem estimular as papilas para que não faltasse conversa pela noite dentro. Não vou aqui diambular sobre o que foi comentado, falado, fofocado, etc, mas sim sobre o que o “Chef” preparou mais a anfitriã. Da ementa proposta, discutida e aprovada constava 3 pratos de entrada, 1 creme, 1 prato de peixe e 1 sobremesa, e reservamos mais um pouco de apetite esperando por uma sobremesa surpresa.
 

1ª Entrada: A tradicional salada de orelha. Cozida com um toque de sal, temperada com azeite alho e coentros. Óptima para abrir garrafas de bejeca umas atrás das outras.



2ª Entrada: Tomate cereja e mozarela fresca. Tomate cereja com azeite pimenta e oregãos e mozarela fresca sal e pimenta, separadas por manjericão. Sim esse bocadinho de erva que faz uma extraordinária ligação entre a cereja e o queijo.


3ª Entrada: Farinheira com crosta de broa e coentros. Sim, agora sim. Estão abertas definitivamente as hostilidades. Venha de lá o tinto, o rosé bem gelado, e mais uma (de cada vez) bejeca pois a conversa... essa já está instalada.

4ª Creme: Creme de abóbora-manteiga. Uma pausa. Uma preparação. Um recomeço. Um aveludado gostoso que pôs os convidados bem aconchegados. (temos pena mas não houve foto)

5ª Prato de peixe: Lasanha de atum. Elaborado pela anfitriã, com a conivência de várias mãos, a lasanha de atum estava divinal. O bechamel confeccionando no momento por uma das convidadas ligou na perfeição todos os ingredientes. (também não tenho foto)


6ª Sobremesa: Ananás assado com sorvete de menta e mangericão. Uma rodela amarela, caramelizada, e uma bola de gelado. Mais uma vez o manjericão era o elemento de ligação estimulando os sabores do ananás meio quente e soltando a frescura gelada da menta.


7ª Sobremesa surpresa: Pavlova de frutos silvestres. Agora sim. Acabamos em grande. Cremosa, doce, crocante, acida... pomos uma porção na boca e a língua anda entre crocante que se desfaz e o doce do creme e corta com a acidez dos frutos silvestres. No fim ficam as amêndoas tostadas que deixam como que um eco dos sabores anteriores. Muito bom. Mesmo muito bom.

Obrigado à minha maninha (anfitriã) por este evento, à minha nora pela espectacular Pavlova, e a todos os convidados pelos (muito) agradáveis momentos de descontracção.

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