Este
fim de semana fui convocado para dar uma “ajuda” na confecção de
um Jantar de amigos. A anfitriã escolheu a ementa, e
estabelecemos a estratégia para que os convidados pudessem estimular as papilas para que não faltasse conversa pela noite dentro. Não
vou aqui diambular sobre o que foi comentado, falado, fofocado, etc,
mas sim sobre o que o “Chef” preparou mais a anfitriã. Da ementa
proposta, discutida e aprovada constava 3 pratos de entrada, 1 creme,
1 prato de peixe e 1 sobremesa, e reservamos mais um pouco de apetite
esperando por uma sobremesa surpresa.
1ª
Entrada: A tradicional salada de orelha. Cozida com um toque de sal,
temperada com azeite alho e coentros. Óptima para abrir garrafas de
bejeca umas atrás das outras.
2ª
Entrada: Tomate cereja e mozarela fresca. Tomate cereja com azeite
pimenta e oregãos e mozarela fresca sal e pimenta, separadas por
manjericão. Sim esse bocadinho de erva que faz uma extraordinária ligação entre a cereja e o queijo.
3ª
Entrada: Farinheira com crosta de broa e coentros. Sim, agora sim.
Estão abertas definitivamente as hostilidades. Venha de lá o tinto,
o rosé bem gelado, e mais uma (de cada vez) bejeca pois a
conversa... essa já está instalada.
4ª
Creme: Creme de abóbora-manteiga. Uma pausa. Uma preparação. Um
recomeço. Um aveludado gostoso que pôs os convidados bem
aconchegados. (temos pena mas não houve foto)
5ª
Prato de peixe: Lasanha de atum. Elaborado pela anfitriã, com a
conivência de várias mãos, a lasanha de atum estava divinal. O
bechamel confeccionando no momento por uma das convidadas ligou na perfeição todos os ingredientes. (também não tenho foto)
6ª
Sobremesa: Ananás assado com sorvete de menta e mangericão. Uma
rodela amarela, caramelizada, e uma bola de gelado. Mais uma vez o
manjericão era o elemento de ligação estimulando os sabores do
ananás meio quente e soltando a frescura gelada da menta.
7ª
Sobremesa surpresa: Pavlova de frutos silvestres. Agora sim. Acabamos
em grande. Cremosa, doce, crocante, acida... pomos uma porção na
boca e a língua anda entre crocante que se desfaz e o doce do creme e
corta com a acidez dos frutos silvestres. No fim ficam as amêndoas tostadas que deixam como que um eco dos sabores anteriores. Muito
bom. Mesmo muito bom.
Obrigado à minha maninha (anfitriã) por este evento, à minha nora pela espectacular Pavlova, e a todos os convidados pelos (muito) agradáveis
momentos de descontracção.
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